terça-feira, 3 de março de 2009

Para ler em todos os inícios de semestre. Com voz irritantemente irónica.

«A vulgaridade é um lar. O quotidiano é materno. Depois de uma larga incursão larga na grande poesia, aos montes da aspiração sublime, aos penhascos do transcendente e do oculto, sabe melhor que bem, sabe a tudo quanto é quente na vida, regressar à estalagem onde riem os parvos felizes, beber com eles, parvo também, como Deus nos fez, contente do universo que nos foi dado e deixando o mais aos que trepam montanhas para não fazer nada lá no alto.»
Bernardo Soares


Soava muito mal se dissesse que preferia estar a trepar?

Um comentário:

mane disse...

we will always have london