tag:blogger.com,1999:blog-83444988912771151342024-03-13T23:44:45.737+00:00bananasplitterrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-78239678111750539212010-09-15T02:38:00.002+01:002010-09-15T02:40:03.642+01:00O desconforto dos 13 volta aos 21. Sou demasiado nova para que me levem a sério e demasiado velha para que me levem a brincar.terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-42648410901646269322010-09-08T12:16:00.002+01:002010-09-08T12:16:57.008+01:00Paradoxo do diaA hipocrisia é o meu maior defeito.terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-60354009056424049362009-12-12T15:59:00.002+00:002009-12-12T16:01:09.975+00:00Pensar muito nas coisas é como assistir a um filme de terror. Quero ver, mas as vezes tenho que tapar a cara com a almofada.terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-80470611881472795082009-09-23T16:13:00.003+01:002009-09-23T16:40:01.057+01:00<div align="justify">Parece-me que é conhecida e já bastante usada a expressão de que muito do que nós somos passa por o que lemos. Ironias à parte sobre uma possível crise de identidade portuguesa, podemos generalizar dizendo que podemos conhecer melhor um povo atendendo aos objectos bibliográficos que levam na mão (incluindo A Bola). Acho que era mais ou menos isso, e não pura coscuvilhice, que eu tentava fazer quando tentava ver a capa ou conseguia mesmo ler um bocadinho dos livros que alguem lê no metro. Sinceramente, parece-me um indice muito mais fiável do que o top 10 da fnac.<br />Agora que vivo numa terra nova, retomo velhos hábitos. Aqui, vi repetidamente pessoas a passar com grandes calhamaços de capa preta e umas letras assim um bocado a dar para o gótico. Por momentos pensei que fosse aquela história dos vampiros e senti-me em casa. Mas não, aquilo eram titulos grandes e tinham um desenhinho na capa. Por várias vezes tentei ler mas não dava, o que me fez pensar muito no agravamento da minha condição de míope. O livro aparecia vezes sem conta na mão dos estranhos que passavam por mim. Começou a ser uma verdadeira praga. Às vezes só o via de lado e já sabia que era ele. Senti-me tomada pela curiosidade mas principalmente pela ignorância. Quem és tu! Porque é que eu nunca ouvi falar de ti! Até que decidi tomar o caminho mais fácil ao entrar na livraria da minha faculdade. Lá estavam eles todos pretinhos, grossinhos e empilhadinhos em lugar de destaque. E então, tal e qual como uma grávida de trigémeos recebe uma surpresa eu vi que eram três livros diferentes! E que por acaso eu ate ja tinha vendido um deles (mas um portuguesinho) quando trabalhava numa livraria. Foi então que descobri que a praga dos livros pretos aqui em Barcelona se deve a um sueco, Stieg Larsson, e que esta, tal como todas as pragas que vêm de Espanha, já deve ter chegado a Lisboa.</div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-62924971346357768872009-09-12T16:58:00.008+01:002009-09-14T19:51:30.216+01:00Non, je ne regrette rien<div align="justify">Desde há algum tempo para cá tenho vindo a reflectir muito sobre a questão do arrependimento. Como se lida com ele, ou melhor, quais os sinais que me permitem reconhecê-lo, não nos outros, já que não tenho muito jeito para tarefas inglórias, mas nos sentimentos que me assolam .<br />Diria, de um modo simplista que o arrependimento é o desejo de mudar o passado. Nunca me aconteceu tal coisa. Até porque sou uma pessoa extremamente nostálgica e mesmo os mais terriveis acontecimentos entram no bau das recordações luminosas.<br />Acontece-me, porém, muitas vezes, desejar mudar o presente. Não querer estar aqui mas ali, não querer fazer isto mas aquilo. Acontecia-me muitas vezes e de repente, sem aviso prévio, como um ataque súbito de mal-estar. A partir de certa altura apercebi-me da frequência e inevitabilidade destes, e esse desejo tornou-se totalmente prevísivel. Uma consciência adjacente a qualquer decisão que tomo. Quando quero já sei que depois não vou querer. Porquê fazê-lo então? Porque não há maneira de matar um desejo sem que surja outro. E um desejo vivo faz comichão.</div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-51059544785149229542009-08-25T00:50:00.012+01:002009-08-25T01:20:26.689+01:00Hoje sonhei convoscoE passei o dia a lembrar-me de uma música o mais nostálgica possível.<br />O Garota de Ipanema era demasiado óbvio não?<br /><br /><embed src="http://www.4shared.com/embed/43543504/5206087d" width="450" height="20" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always"></embed>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-85744289828986335572009-08-09T19:38:00.000+01:002009-08-09T19:40:43.212+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbzkv53RQHsEC78tguUqk7OQu1zUPCKvyoPNTUr6A_vWDNHt1A5fs6IeRljtETo7KRvTikjMPRAipx_HCgfcXtwufFq0ER_TYFZ0FEwg258IlQ17ZyAl2QhabOsrRFefDHEOT6Y_gWoxM/s1600-h/sevilla09+192.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5368035734632988610" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbzkv53RQHsEC78tguUqk7OQu1zUPCKvyoPNTUr6A_vWDNHt1A5fs6IeRljtETo7KRvTikjMPRAipx_HCgfcXtwufFq0ER_TYFZ0FEwg258IlQ17ZyAl2QhabOsrRFefDHEOT6Y_gWoxM/s320/sevilla09+192.JPG" border="0" /></a><br /><div></div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-80246086775936842252009-07-29T17:56:00.006+01:002009-07-30T15:19:00.577+01:00Ode aos homens<div align="justify">Nunca disse que os homens eram todos iguais. Reconheço-lhes todas as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">idiossincrasias</span> de que o chavão popular os amputa. Tenho a certeza que não andam todos "atrás do mesmo". Nem acho que o <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">mítico</span> cheiro a cavalo seja sinal de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">masculinidade</span> mas sim de uma certa aversão que algumas pessoas têm a produtos que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">artificializam</span> o odor. Eu <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">própria</span> se não meto desodorizante cheiro mal que se farta. Os homens são para mim um universo de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">cérebros</span> tão diferenciados e profundos como os femininos. E fica mal às mulheres dizer o contrário. </div><div align="justify"><br />No entanto, como se sabe, há <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">fenómenos</span> <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">sociológicos</span> que tendem a padronizar comportamentos. E é no <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">mínimo</span> curioso observar o comportamento dos homens que nos rodeiam. Este parece estar estranhamente diferente daquele que seria o seu comportamento tradicional (e não, não estou a falar da figura <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">estereotipada</span> que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">estigmatizava</span> os homens que combinavam a roupa, acho que nesse ponto os homens, aos poucos, estão-se a conseguir emancipar.). Quando me refiro a diferenças no comportamento, tem a ver com duas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">caracteristicas</span> que vejo cada vez mais associadas a eles - a dependência (de algo ou de alguém) extremada, e a ingenuidade. Talvez por estes estarem tradicionalmente ligados ao sexo feminino, agora parece que gritam na psicologia masculina. </div><div align="justify"><br />Os sinais na minha geração são evidentes. Elas parecem saber muito melhor aquilo que querem, e conseguem-no com muito mais <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">persistência</span>. Elas impõem-se nas relações. Elas são exigentes. Elas têm objectivos definidos e não têm medo de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_13">sobrepor</span> isso aos prazeres mais imediatos. Elas (e esta é chocante) são incapazes de sucumbir a sua vontade face a vontade de outra pessoa, principalmente a do homem (isto tem um nome, é intolerância, aquela que sempre <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">atribuímos</span> a eles). Por outro lado, a maioria dos rapazes que conheço não sabem aquilo que querem, são mais submissos, pensam a curto prazo (normalmente ate ao <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_15">próximo</span> fim de semana) e revelam-se sempre extremamente dependentes da mulher mais <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">próxima</span> de si. Até eles admitem que estão <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">amochados</span> e que as mulheres vão governar o mundo. Isto vê-se pelos homens sentados nos bancos em frente a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Zara</span>, com os sacos de compras das mulheres e das namoradas. Quantas mulheres se dignam a esperar uma mísera hora e meia a porta da Luz enquanto o seu homem vê o jogo? </div><div align="justify"><br />Estive tudo isto presente na minha mente ate ha bem pouco tempo. Altura em que me vi obrigada a ver o filme "A Ressaca" (analiticamente, é <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_19">óbvio</span> que não fui obrigada, mas as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">circunstâncias</span> limitaram bastante a minha liberdade..) Durante duas horas de filme eu vi um publico maioritariamente masculino a rir à gargalhada de um bando de actores que simbolizavam tudo aquilo que afasta o sexo masculino da seriedade e integridade intelectual. O filme era uma ode à estupidez masculina, e a sala de cinema era uma multidão de loiras a rir de uma anedota de loiras. Foi uma experiência muito estranha. Se fossem mulheres, pensei eu, teria havido cartazes, criticas ferozes, manifestações contra a visão <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">estereotipada</span> e redutora do feminino. Aqueles parvos limitavam-se a rir.<br /></div><div align="justify">Foi ai que me apercebi de uma coisa muito estranha. Milhares de séculos de hegemonia masculina não se esgotam na sessão das 6 do cinema de Tavira... Na, na... Eles estão a adoptar a técnica do animal morto! Isto é tudo feito para a população feminina baixar a guarda e facilitar o novo ataque. Mas isto foi uma ideia precipitada e disparatada. Na verdade, depois de pensar melhor, é que vi qual era o plano, este ainda mais maléfico... E se nunca existisse esse ataque? Se eles pura e simplesmente se fingissem de mortos para sempre? Tudo o que eles teriam que fazer era rir, rir, e de repente, os meninos e os homens que me rodeavam já não estavam a rir dos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">broncos</span> do filme. Estavam a rir-se de mim. Da minha ambição, da minha mania de querer tudo, de planear tudo, de achar que consigo tudo. Como um velhote que olha para a criança que ainda vê nos desenhos animados um sentido para a vida. Depois parei de pensar nisso e resolvi aproveitar as pipocas.</div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-81216941396976618542009-07-01T01:40:00.002+01:002009-07-01T01:49:31.044+01:00O filme da ManéEstou bastante confusa, eu sei que tinha prometido decorar a coreografia do Thriller e dança-la na esplanada da faculdade... Por outro lado todas aquelas cadeiras davam também um bom tributo ao Café Müller... E agora?terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-3066071983903015742009-06-16T18:01:00.003+01:002009-06-16T18:08:35.884+01:00confissões IOdeio escrever.<br />Escrever é para mim tentar pôr os meus óculos a alguém, sabendo de antemão que todos usamos graduações diferentes.<br />Cada vez que começo a escrever, a minha auto-imagem é a de uma mosca a tentar passar pelo vidro. Tem tanto de estúpido como de triste.<br />E principalmente odeio saber que nunca vou conseguir deixar de escrever.terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-4514486429556913732009-06-11T02:14:00.009+01:002009-06-11T02:24:26.457+01:00<div align="justify">"Vivemos duas vidas - uma com os olhos abertos e uma com os olhos fechados. Com os olhos abertos percebemos o nosso universo exterior. Com os olhos fechados exploramos o cosmos interior. Passo o dia todo com os olhos fechados a tropeçar em pessoas e coisas. É por isso que ja não guio."<br /></div><div align="right">Federico Fellini , <em>Sou um Grande Mentiroso</em></div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-72991043618482997732009-06-09T02:10:00.001+01:002009-06-09T02:13:03.867+01:00<p><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/rBzyXgBBizE&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/rBzyXgBBizE&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></p><p>A precisar de férias...</p>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-3576547719121811462009-06-01T00:53:00.004+01:002009-06-11T02:24:57.387+01:00Pesadelo I<div align="justify">Se há sitio onde não consigo evitar o absorver-me em pensamentos absurdos, esse sitio é a praia. As pessoas normais jogam a variadissimas coisas com bolas e raquetes, eu sou demasiado flácida para isso. Há ainda quem leia avidamente não se importando com a sombra que o livro faz sobre si, impedindo o tão valoroso bronze, eu sou demasiado fútil para isso. Outra actividade por mim muito apreciada é o mergulho no mar, mas parece haver sempre algo disposto a impedi-lo. Durante muitos anos foi a minha mãe e a conversa da digestão da bolacha que tinha comido há 3 horas, agora, que já me emancipei gástricamente, perdi a imunidade ao frio e não percebo como é que os putos entram na agua gelada e ficam la horas. Portanto, a partir dos 12 anos, que foi quando deixei de ter tamanho para brincar com pás e baldes sem ser olhada de lado, costumo olhar para o mar e pensar.<br /><br />Já varias vezes que imagino esta história. Que é um pesadelo.<br /><br />Uma conversa entre amigos que estão na praia.<br />1-Comprei uma camisola azul<br />2- Deve ser gira, mas é mais ou menos de que azul?<br />1- Opa, azul azul. Assim meio escuro, forte.<br />2- Isto das cores é uma cena tramada, não sei se estamos a falar da mesma cor.<br />1-Parecido com o simbolo da camy, lembras-te?<br />2- Tou a tentar visualizar..<br />1- Olha tal e qual o azul ali do mar (e aponta)<br />2- Aaah! Da cor dos meus cortinados então..<br />1- Sim, exactamente.<br />2- Ah! é gira então...<br />E depois vê-se pelo olho do 1, (o cinema e as camaras subjectivas..) e ele afinal vê o mar amarelo.</div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-27903630519525573182009-05-04T01:42:00.005+01:002009-05-04T02:11:23.886+01:00Desenhar o Brad Pitt na parte branca<div align="justify">Uma vez li numa revista, acho que foi na Elle ou qualquer coisa desse género, numa dessas crónicas de senhoras já entradotas mas que não perdem o estilo, que crescer era perder a esperança que um dia o Brad Pitt nos ligasse a convidar para sair. E aquilo soou-me profundamente sincero e revelador da condição humana. Deprimente, portanto.<br />Na verdade a senhora pôs em palavras o que me anda a infernizar de há uns tempos para cá. Antigamente, a minha vida era uma insignificância, um ponto numa folha em branco que eu fazia questão de pintar e preencher à vontade do freguês. Quando viajava horas colada ao vidro do banco de trás do carro do meu pai, ou quando atravessava o largo para a escola secundária, às vezes deitada na cama, imaginava tudo o que me poderia acontecer, literalmente tudo, coisas boas, coisas más (Mãe, isto explica aquelas caras estranhas que eu às vezes fazia). Era feliz com esse vazio que moldava tipo plasticina. À medida que o tempo passa vou tendo menos vazio para brincar. A minha vida torna-se um ponto cada vez maior (no fundo um embroglio de riscos) e assim não posso desenhar na parte branca. Ainda tenho a parte branca grande, mas ela está a diminuir. E isso deixa-me frustrada. E esta merda é que é crescer.</div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-8374297499096675492009-04-16T02:18:00.001+01:002009-04-16T02:19:44.086+01:00Faço 20 anos e chove a potes. Podia o meu estado de espirito ser mais literário?terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-7643615458840196562009-03-24T22:46:00.005+00:002009-03-24T22:50:22.420+00:00Conversas interceptadas (não por mim) ou Como a moral feminina portuguesa sofre com complexos de inferioridade"Eu não fiquei chateada por ele me ter atirado o <em>soutien</em> à cara. Fiquei chateada por ele ter aparecido na minha casa às 3 da manhã, a tratar o meu pai por tu. Quer dizer, olha o respeito!"terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-84375609727261151862009-03-16T01:33:00.002+00:002009-03-16T01:40:17.103+00:00Porque é que só agora é que soube disto?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJObuv4rBTbpAU6pK0WQxQBPD-9VEr3Z8Zq5ZBJVU_xXh9Y1kRTK7FKnHHukeIlCGkwSThr2eRMWxcialJFuFzHDdwLn3sMDYbWpMAuWngrtusBN_hrDmdSF-oJCexDfTdD8aN_feLx58/s1600-h/dark-was-the-night.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5313593127198775586" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJObuv4rBTbpAU6pK0WQxQBPD-9VEr3Z8Zq5ZBJVU_xXh9Y1kRTK7FKnHHukeIlCGkwSThr2eRMWxcialJFuFzHDdwLn3sMDYbWpMAuWngrtusBN_hrDmdSF-oJCexDfTdD8aN_feLx58/s320/dark-was-the-night.jpg" border="0" /></a> Acho que passei a segunda quinzena de fevereiro afastada da vida real. Andrew Bird, Bon Iver, Cat Power, Feist e Ben Gibbard, Yeasayer etc etc etc..<br /><div></div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-38895848263717873802009-03-03T22:37:00.005+00:002009-03-03T22:47:17.258+00:00Para ler em todos os inícios de semestre. Com voz irritantemente irónica.<div align="justify"><em>«A vulgaridade é um lar. O quotidiano é materno. Depois de uma larga incursão larga na grande poesia, aos montes da aspiração sublime, aos penhascos do transcendente e do oculto, sabe melhor que bem, sabe a tudo quanto é quente na vida, regressar à estalagem onde riem os parvos felizes, beber com eles, parvo também, como Deus nos fez, contente do universo que nos foi dado e deixando o mais aos que trepam montanhas para não fazer nada lá no alto.»</em><br /></div><div align="right">Bernardo Soares</div><em></em><p align="justify"><br />Soava muito mal se dissesse que preferia estar a trepar? </p>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-89512574144783698132009-02-23T00:55:00.003+00:002009-02-23T01:00:03.486+00:00<div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5305791003231910994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgelpD5BFxLuYGcD8RDbiosZES74xyN_4WBlqxmWHS-QdLVZKBFyNe1JxMN8FKN9PpPZKgukOEw0V0uyUfsja5RO5oisTyFN61dhYVeIALk7UYAdUDb6ncTReyDlan6ORc2Bhb0nN54cXY/s320/londres+445+-+C%C3%B3pia.JPG" border="0" /></div><div align="center"> </div><div align="center"> Gui, a deportada.</div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-88170316472138764022009-02-13T10:31:00.003+00:002009-02-13T10:33:25.847+00:00<object width="400" height="268"><param name="movie" value="http://embed.acapela.tv/Embed/GoodOldTimesEmbed.swf?id=bc5f78ff0044"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://embed.acapela.tv/Embed/GoodOldTimesEmbed.swf?id=bc5f78ff0044" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" width="400" height="268"></embed></object>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-78198806457493109912009-02-11T14:26:00.005+00:002009-05-04T02:32:30.480+01:00mum vs lois<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBa07c7YmTRKAqoWycz9eXoiUArPS63w55p2Uad1Pgh2yGDIro1y0sDLb8qmOcEz_ORZPF1qC7EFAf6wAWCljEallK0Q3TAa7nCHFmxeIz4_EadOY0oxJlGqHFI85xWukLf2bM5pns0kY/s1600-h/jane_1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301546218768095122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 222px; CURSOR: hand; HEIGHT: 302px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBa07c7YmTRKAqoWycz9eXoiUArPS63w55p2Uad1Pgh2yGDIro1y0sDLb8qmOcEz_ORZPF1qC7EFAf6wAWCljEallK0Q3TAa7nCHFmxeIz4_EadOY0oxJlGqHFI85xWukLf2bM5pns0kY/s400/jane_1.jpg" border="0" /></a><br />Sempre achei muita piada a <em>Malcolm in the Middle.</em> Quando comecei a falar com as pessoas sobre o assunto, apercebi-me que se calhar achava mais piada à serie do que de facto ela teria. Eu nunca fui muito de me rir, e dava por mim a gargalhar que nem uma parva. Aliás, bastava o Dewey aparecer e eu escancalhava-me. Comecei a pensar que algo de mais profundo que um simples vicio numa série me ligava àquela familia. A verdade é que eu e o Malcolm somos filhos da mesma mãe. Como é que é possível que eu não me tenha dado conta antes? A ânsia de controlo, a voz da disciplina, aquele amor de mãe, inquestionável, mas que toma a forma de berros a mandar comer o peixe todo. A familia como campo de batalha.<br />Aproveitando que a série começou de novo na Fox, resolvi arranjar maneira de pôr a minha mãe a ver aquilo. Parecia-me que algo fantástico dali resultaria. Ela rever-se-ia na personagem e compreenderia o rídiculo da maioria das suas atitudes para comigo. Uma manipulação psicológica perfeita, pensei eu, deixando-a sozinha a ver o episódio para o efeito ser mais profundo. Quando voltei, estava a espera desse tal reconhecimento e pedido de desculpa pelo qual anseio há anos. Em vez disso ouvi o quê? "Coitada desta senhora, se tu visses o que os filhos lhe fazem!" </div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-10366205523195349762009-02-03T22:54:00.003+00:002009-02-05T23:48:12.058+00:00<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB2B7aXtzuiLPIh0_l3WB7oOYOgAinNQggqUjYgwZlESkfsqA-yvRvNJfT18q-Jnp2yLXe7uHvV9lCxI41ZxbnJnhqA0K1bK5Fn5Tp8HoGyXtnGsvJ-fVW7GkNya64XNKnsvuIj4lebTQ/s1600-h/john_stezaker_4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5298709466935942018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 309px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB2B7aXtzuiLPIh0_l3WB7oOYOgAinNQggqUjYgwZlESkfsqA-yvRvNJfT18q-Jnp2yLXe7uHvV9lCxI41ZxbnJnhqA0K1bK5Fn5Tp8HoGyXtnGsvJ-fVW7GkNya64XNKnsvuIj4lebTQ/s400/john_stezaker_4.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"> John Stezaker -Marriage IV ; 2006</span><br />"É preciso que a fotografia diga algo sobre a realidade!" </div><div align="center">....You bastards! </div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-18575571314519291632009-01-30T18:52:00.003+00:002009-01-30T19:09:56.195+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjKUodM6y3JcGWrNoF5FTgEt5WUspRkgpCDikKNPiXOu166EjUw0EaP9PW74W1KgypVgF3Fpjf0YXHDEtU57DvoxdUmLL3Y6rgVwYANCW4toQ08vIiJmPB1PTuvOPauYVr71tnZFBWmRU/s1600-h/noble_beast.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5297161778139241410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 358px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjKUodM6y3JcGWrNoF5FTgEt5WUspRkgpCDikKNPiXOu166EjUw0EaP9PW74W1KgypVgF3Fpjf0YXHDEtU57DvoxdUmLL3Y6rgVwYANCW4toQ08vIiJmPB1PTuvOPauYVr71tnZFBWmRU/s400/noble_beast.bmp" border="0" /></a> A mais recente companhia enquanto tento arrancar com um trabalho de Fotografia que se prevê um desastre. <em>S</em>om amarelo, clarinho, feliz, a fazer lembrar descapotáveis velhinhos a percorrer os prados no Alentejo, a antítese do cinzento, escuro e enfadonho Janeiro, onde realmente só ando no 42, e a chapinhar na àgua.<br /><br />Migremos,please.<em> </em><div></div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-41444816285970625852009-01-29T11:06:00.002+00:002009-01-29T11:37:57.849+00:00the milky wayA propósito do filme, reavivam-se as discussões. Como sempre não tenho argumentos próprios mas rio-me dos argumentos dos outros. O mais engraçado é o do "ser contra natura". Amigos, contra natura é fazer depilação às pernas ou utilizar sanitas. Que tal subjugarmo-nos totalmente à natureza e regressar à animalidade? Proponho que se comece por queimar os aviões, que são um autêntico atentado à nossa condição de terrestres sem asas. Está na natureza do homem casar com uma mulher, ter filhos e mobilar a casa no Ikea. Agora, o amor? Isso é coisa de malucos.terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8344498891277115134.post-14258299660572387222009-01-20T10:10:00.003+00:002009-01-20T20:39:09.338+00:00há 151 dias atrás<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNhn1ZAwbFUZpKJKhkfkh3hjHzrDmonnrUmYjGP-JIOW2b_FIRqyD7kAV4bzsZlIxWyq0T4jhQankVImo4-xfnxV_7E8X2C_yL7BD1gthiK-6D_ZWXO0cNB2Uo4r66l4JZRIdMLqxYwBA/s1600-h/2008_0826INTERRAIL0581.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293316948193603730" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNhn1ZAwbFUZpKJKhkfkh3hjHzrDmonnrUmYjGP-JIOW2b_FIRqyD7kAV4bzsZlIxWyq0T4jhQankVImo4-xfnxV_7E8X2C_yL7BD1gthiK-6D_ZWXO0cNB2Uo4r66l4JZRIdMLqxYwBA/s400/2008_0826INTERRAIL0581.JPG" border="0" /></a> Só sei que, algures na rua onde o Freud morou, em Viena, alguém vai mudar de rotina. E poupar uns trocos em papel. E em tinta. E esperamos (todos) que as mudanças não se fiquem por aqui.<br /><div></div>terrible guihttp://www.blogger.com/profile/02417055103644259381noreply@blogger.com0